Um toque verde com rúcula, um fruto seco tostado, um queijo especial derretido, uma "cama" de legumes, um vinagrete ou umas batatas gulosas podem não SER mas ajudam, sem dúvida, a FAZER.
Permites-me comparar aquela subida mágica da rua Garrett, no primeiro fim de semana, a pinhões que foram dourados na frigideira e posteriormente espalhados por um prato magnífico?
É que essa subida ajudou-me tanto, tanto, tanto a FAZER. Faísca, magia, dilatação saudável das pupilas, pequenos e intermitentes "sismos" na barriga, igualmente afetada por variações térmicas de correntes de emoção galopante que por ela passavam constantemente.
Subi e nem dei por subir e os neo-hippies da Garrett até podiam estar mais excêntricos naquele momento que eu também não iria dar por isso.
Subi e esse não foi o primeiro momento e muito menos o último. Constituiu, talvez seja a melhor forma de o descrever, a pincelada transversal na tela de um pintor, aquela que separa os traços do início sobre o branco e os detalhes definidos e finais. Se tal não fizer sentido, que me perdoem os artistas.
É que na tela que EU e TU estamos a pintar faz (lá está o FAZER) muito sentido.
Amo-te e obrigado*
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AI LAVIU
ResponderEliminarAh e tal apontamentos de rucula e pinhões tostados ;)
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