segunda-feira, 30 de julho de 2012

Há vida depois do "pintainho"

Não há volta a dar: há um elo fortíssimo e reservado entre a mãe e o bebé. Por muito ativo e presente que um pai pretenda ser, existem momentos nos quais nós ficamos barrados à porta desta "discoteca maternal".
Daí que falar de mudanças abruptas na vida de um casal quando nasce o pintainho encontre uma maior noção de completude e realismo no lado delas; é a mãe que sente efetivamente tudo, desde a gestação até...olha, até o pintainho nos enfiar num lar.
De qualquer forma, o pai tem direito às suas opiniões. Uma delas reside nos programas de lazer e convívio aos quais eu e a minha "mais-que-tudo" sempre estivemos habituados. Um bebé! E agora? Tanta tralha para meter no carro só para um fim-de-semana a uma hora de caminho! Valerá a pena?
E convidamos alguém para ir connosco? Que amigos? Solteiros, casais sem filhos, casais com filhos?
Os solteiros sentir-se-ão bem? Ainda nos pomos inconscientemente a monopolizar as conversas com as temáticas infantis.
E os casais sem filhos? Sentirão o mesmo que os solteiros ou estarão bem atentos aos nossos comportamentos, tipo BBC Vida Selvagem?
E os casais com filhos? Estes são, aparentemente, os mosaicos mais fáceis de encaixar neste nosso painel de fraldas sujas, berraria, brinquedos e temas de diálogo, mas até que ponto é que essa correspondência não poderá bloquear uma pretendida refreshing mudança de ares?
As respostas a isto tudo foram dadas no passado fim-de-semana: sim, vale a pena; sim, divertimo-nos (lá está, a mãe não tanto, apesar de ter dado uns mergulhitos na piscina e também na cama, durante as sestas da tarde); sim, convidámos grandes amigos (um solteiro e um casal com um filho) e os objetivos foram cumpridos.
Conseguimos descansar minimamente, rimo-nos, comemos bem e mudámos de ares.
Até roçámos uma cena de ação quando um arrumador de carros embriagado quis ajudar-me a estacionar o carro quando já estava estacionado e eu recusei pagar-lhe o serviço.

Obrigado por serem como são, caros amigos!

E obrigado especialmente a ti, que pareces a deusa hindu Shiva com os seus quatro braços, tantas são as coisas que fazes enquanto este tótó se limita a ler "A Bola" :)

Há mesmo vida depois do pintainho.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Este é para ti...

De que vale ter uma ventoinha no deserto se não a posso ligar a nenhuma tomada?
Nesta imagem, considera que eu sou a ventoinha; o deserto é a ausência da tua pessoa.
Apesar de eu não gostar de fazer publicidade às empresas dos "barões", tens de ser a EDP para completar o quadro.
Ah, como eu funciono tão bem com a tua energia! Neste nosso mundo nunca há cortes de eletricidade e nem preciso de tarifa bi-horária para poupar uns euritos. Não, aqui consome-se energia até não haver amanhã, porque o amanhã ainda vai ser mais gastador!
E não degradamos o ambiente nem gastamos em publicidade às energias renováveis.
Renovar? Renovar é o que tu me fazes todos os dias, mesmo com as tuas dores de dentes infernais, horas de sono em falta e cansaço acumulado.

Amo-te!

És uma máquina movida a amor*
Obrigado pelas ervilhas com ovos :)

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Nunca foi tão bom ter a casa desarrumada


O meu primeiro post teria de estar relacionado com a paternidade, mais concretamente com as suas consequências caóticas imediatas.
After all, sou um pai babado, caraças!!!
Pois bem, quem é que é a favor de promover a vivência infantil a desporto olímpico? É impressionante a velocidade a que acontecem as coisas.
Ainda agora mesmo estou eu a escrever isto, olho para a Clarita na sua aranha, olho para o ecrã, olho outra vez para a Clarita, ecrã e então não é que aquela pequena "diaba da Tasmânia" já desarrumou 20 dvd's (que estavam ordenados alfabeticamente, snif...), tem um chinelo meu na boca e metade da bolacha esmagada e colada ao rabo dela, estando a outra metade esmigalhada no chão (AINDA ONTEM ASPIREI E LAVEI O CHÃO DA SALA!!!)?!?
Tudo isto em 15 segundos, o tempo que passou entre a última vez que olhei para ela, escrevi umas palavritas e voltei a olhar para ela... Impressionante!
Já não vai a tempo de Londres, mas o bebébol vai precisar de mínimos muito exigentes para o Rio de Janeiro: só a elite deste desporto de alta competição é que merece marcar presença nos JO...
15 segundos... queria ver o Bolt a desarrumar-me a sala e a fazer-me crer, dizendo apenas "dadadadadada!" que sou um grande otário por ter feito a limpeza na véspera...

Adoro a minha filha!

Teria piada começar isto às 22:22...

Sim, teria piada, mas o meu blogzito foi para o ar praticamente doze horas antes e pronto.
Ora cá estamos. Pelas minhas contas, entre a estreia, o passar de boca para boca e a mediatização universal  (com as hordas de fãs associados e a subsequente publicação de livros), como tem acontecido a outros blogs, deverão passar dois ou três mesitos e pimba!
Ah pois, porque eu deposito uma grande fé neste meu cantinho na web. É uma esperança cheia de realismo, tal e qual como aquela que o SLB teve aqui há uns anos no Akwá (grande ponta de lança do futebol internacional)...
Bem, reservando agora uma lacónica linha à seriedade, o motivo que me levou a mergulhar nesta água dos blogs prende-se, pura e simplesmente, com o facto de eu gostar de escrever. Se as coisas têm algum nexo ou são patetas, ficam ao critério das duas ou três pessoas que, por ano, caiam no 22-e-22 por acaso...
Se, mesmo assim, ninguém achar piada a alguma coisa que eu partilhe ou confidencie aqui, olha, é como diz o PPC: "que se lixe...!"
O que interessa é um gajo divertir-se!