sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Diga tlinta e tlês!

Qual monumento celestial e onírico que se eleva crescente e elegantemente perante os olhos do comum mortal que eu sou, tu, também mortal mas eterna no teu esplendor simples de dar mais vida do que viver, aperfeiçoas-te e desenvolves-te com o devir que a fluência do tempo produz em ti.

E eu, que não mais sou do que um humilde visitante permanente da ala do museu do Louvre que é esta vida onde tu, obra brilhante e melíflua para mim, te encontras exposta num constante caleidoscópio de cenas de luta em sapatos de lã pelo amor e a felicidade, agradeço quase sem ter fôlego para o vigor que esse agradecimento encerra em mim.

Agora são 33 as pinceladas de Humanidade numa tela que paira magicamente por si só.

São 33 as intervenções de qualidade galopante na melhor escultura que a Arte me possibilita apreciar.

São 33 notas harmoniosamente elencadas para fornecer Música ao meu ouvido.

Parabéns, evidentemente, Amor da minha vida.

Obrigado, obrigatoriamente, pela Vida que tu me dás.

Amo-te para sempre*




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